Principais Cardiopatias Congênitas
Doenças do Coração
- Persistência do Canal Arterial (PCA)
- Comunicação Interatrial (CIA)
- Comunicação Interventricular (CIV)
- Defeito do Septo Atrioventricular (DSAV)
- Coarctação de Aorta (CoA)
- Tetralogia de Fallot (T4F)
- Transposição das Grandes Artérias (TGA)
- Truncus Arteriosus (Tronco Arterial Comum)
- Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico (SCEH)
- Conexão Anômala Total de Veias Pulmonares
- Atresia Tricúspide
- Conexão Anômala Parcial de Veias Pulmonares
- Estenose Pulmonar
Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico (SCEH)
A síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SCEH) é uma cardiopatia congênita letal que constitui 1% a 2% de todas as malformações cardíacas.
Corresponde a um espectro de alterações cardíacas congênitas que acometem o lado esquerdo do coração com diferentes graus de desenvolvimento das estruturas. Na sua forma mais grave, ocorre atresia das valvas aórtica e mitral, ou seja, impedimento da passagem de sangue de uma cavidade para a outra, e uma redução significativa do tamanho do ventrículo esquerdo.
Entretanto, o conceito de SCEH pode ser ampliado para todos os casos que tenham hipodesenvolvimento do ventrículo esquerdo, o qual é incapaz de manter a circulação para todo o corpo (sistêmica), mesmo que as valvas mitral e aórtica estejam presentes, mas pouco desenvolvidas (hipoplásicas).
Esse último conceito é importante para a escolha do tratamento cirúrgico, que pode resultar em um coração univentricular para aqueles enquadrados na SCEH ou biventricular, para aqueles que tenham o ventrículo esquerdo capaz de sustentar a circulação sistêmica.
Várias outras doenças cardíacas são chamadas de variantes da síndrome do coração esquerdo hipoplásico, pois causam problemas semelhantes e têm planos de tratamento semelhantes.
O risco de recorrência em famílias com uma criança afetada pela SCEH em gestação futura é 0,5 a 2%.
Referência: Croti UA, Mattos SS, Pinto Jr. VC, Aiello VD, Moreira VM. Cardiologia e cirurgia cardiovascular pediátrica. 2ª ed. São Paulo:Roca;2012.
Assista o vídeo abaixo para saber mais: